segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ingestão de carne vermelha aumenta risco de diabetes

Ingestão de carne vermelha aumenta risco de diabetes
É o que afirma um estudo realizado com 300 mil pessoas desde a década de 1970. Comer um bife ou uma salsicha por dia aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Mas substituir a porção diária de carne por laticínios “magros” e grãos integrais reduz esse perigo. Atualmente, existem 350 milhões de adultos diabéticos no mundo, e no Acre já foram diagnosticadas 7.662 pessoas, porém as estimativas são de que mais de 22 mil acreanos tenham diabetes.

Os pesquisadores descobriram que cem gramas diários de carne vermelha estavam associados a 19% de aumento de risco de diabetes tipo 2. E a metade dessa quantidade de carne processada (um cachorro-quente ou duas fatias de bacon, por exemplo) estava associada ao aumento de 51% nesse risco.

O estudo também mostra que a substituição da carne vermelha por outras fontes de proteína como laticínios com pouca gordura, nozes e grãos integrais, pode baixar os riscos em até 23%. Além disso, os pesquisadores notaram que aqueles que consumiam mais carne vermelha tinham mais chances de ser fumantes, mais gordos e sedentários.

Mas mesmo que todos os participantes da pesquisa tivessem o mesmo IMC (Índice de Massa Corporal), o consumo de carne ainda aumentaria o risco de diabetes tipo 2. Todo o tratamento é oferecido pelo SUS. O tipo 2 da doença é o mais comum – consiste no aumento anormal de glicose (açúcar) no sangue.

Os principais sintomas da doença são sede e fome excessivas, vontade constante de urinar, perda de peso, cansaço, infecções regulares, visão embaçada, dificuldade de cicatrização de feridas e formigamento nos pés.

Estima-se que 5,8% dos brasileiros a partir dos 18 anos tenham diabetes tipo 2, o equivalente a 7,6 milhões de pessoas, conforme dados do Ministério da Saúde. A alimentação saudável e a prática de atividades físicas ajudam a controlar o diabetes. O tratamento pode incluir também medicamentos.

Tipos de diabetes

Há dois tipos de diabete, um problema no metabolismo que faz com que o corpo seja incapaz de transportar o açúcar adequadamente até os tecidos por meio do sangue após uma refeição.

O tipo 1 é uma doença autoimune que surge na infância. O organismo destrói as células produtoras de insulina. O paciente deve receber injeções de insulina para sobreviver.

O tipo 2 corresponde a 90% dos casos e em geral é detectado depois dos 25 anos. Pode ser controlado por meio do uso da insulina, comprimidos e, em certos casos, perda de peso e prática de exercícios.

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