25/10/2009 - 17:20
O corpo do sociólogo José Mastrangelo, que morreu na manhã deste domingo em sua residência, vítima de um infarto, está sendo velado na capela de São João Batista, ao lado da TV Gazeta. Mastrangelo, que também era cientista político, tinha 64 anos, tinha participado bem cedo de uma partida de tênis, esporte que era a sua paixão. Ao chegar em casa reclamou para a esposa Ocidéia um mal está e em seguida sofreu o infarto. A equipe do Samu ainda foi acionada, mas nada pode fazer para ressuscitá-lo. O professor José Mastrangelo era casado, tinha três filhos e três netos. Ele era italiano e estava no Acre há 36 anos.
José Mastrangelo, apesar de ter tido um papel importante na ocupação do poder pela esquerda, foi um dos homens mais perseguido pelo ex-governador Jorge Viana. Ele sempre combateu a forma como Jorge Viana tratava os adversários e por conta de seus artigos, sempre bem escritos, chegou a ser processado algumas vezes pelo ex-governador do Acre.
Foi Mastrangelo também o porto seguro do PPS. Quando em 2002 o pré-candidato ao governo do Acre pelo partido, Said Filho desistiu de manter a candidatura, foi ele quem imediatamente bolou o Plano B para não prejudicar a candidatura do ex-deputado Márcio Bittar ao senado.
Ao tomar conhecimento da morte do professor Mastrangelo, nesta manhã, de Feijó, onde cumpre agenda política, Márcio Bittar se disse abalado e lamentou o ocorrido. "Para mim é a perda de um irmão, para o Acre é a perda de um homem que sonhava com a justiça social e que pagou caro pela sua ousadia", disse.
Roberto Vaz
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